Atenção, produtores de eventos corporativos, acadêmicos e recreativos:
Sou um bárbaro redator de humor desde 1991, quando estreei na emissora de rádio universitária meus primeiros quadros de humor.
Lancei o grupo Sobrinhos do Ataíde, no rádio, e o humor esportivo do Rockgol Debate, na tevê.
Velho amigo das palavras, das rebuscadas às informais, passando pelas gírias, modismos e vícios de linguagem, escrevi em 2016 o livro “Português À Brasileira”, com uma coletânea de “pérolas” verídicas do idioma português, todas proferidas em contextos que em tese requerem maior competência verbal, como no jornalismo e na atividade política.
E é esse retrospecto de quase 30 anos de humorismo que me levou a propor a despretensiosa apresentação “Português À Brasileira”, sobre o desprezo ao idioma português nas mídias.
Ilustrada por matéria-prima farta garimpada sem muito suor em veículos de comunicação, a exposição satiriza derrapadas documentadas, ao mesmo tempo em que sugere contextualizar erros e acertos segundo a interlocução, o ambiente, o tipo de linguagem.
Ao término do evento, eu troco ideias com a plateia em modo informal, não sem antes expressar minha convicção de que dominar a leitura e a escrita é poder absorver e retransmitir todo o conhecimento adquirido na história da humanidade. Portanto, saber é poder e liberdade.
E assino com uma frase do saudoso Professor Flavio di Giorgio: Abolir a norma culta seria a barbárie; saber ler e escrever corretamente é ter nas mãos a maior arma da vida.