Depois de inventar o fogo, a humanidade está há zilhões de anos usufruindo da descoberta. As novas invenções humanas são mais voláteis. Hoje tenho dó especialmente de nossos pais, mães e amigos, que diariamente apanham – a cada passo – das novas tecnologias. Sinto dó até de mim mesmo, pois em termos digitais me vejo similar àquele semianalfabeto incapaz de ler e compreender um texto simples.
Impossível passar mais de 24 horas sem levar um couro do celular, do computador, do aplicativo ou da impressora, esta geringonça ingrata que às vezes parece menos eficiente do que o registro dos desenhos do homo sapiens das cavernas. E quando a gente enfim consegue controlar um dispositivo, ele já está obsoleto e prestes a ser substituído por outro modus operandi.
Maaaravilha, Albertô! Por essas e outras, além de modernoso e cabuloso, o planeta está desconcertado pra burro.